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Autoconhecimento e autogestão: as duas únicas formas de sobreviver

Foto: Canva

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A complexidade e o excesso de informações da vida moderna afetam nossa saúde. Entenda por que a solução não é enfrentar tudo, mas sim um processo interno de autoconhecimento e autogestão

Paulo Jelihovschi 27/08/2025 | 10:17

Viver não é tarefa fácil. Basta olhar para o lado, conversar com amigos ou ver o noticiário na televisão, ou nos jornais, para constatar isso. Cada vez mais somos expostos a níveis doentios de informações, sejam verdadeiras ou falsas, temos que estar por dentro de novidades, precisamos aprender algo e temos que tomar decisões difíceis. Trago mais uma má notícia: não estamos preparados nem ao nível no nível biológico, nem no nível educacional para lidar com isso. 

Nosso aparato cerebral não está processado para lidar com toda complexidade que o viver nos exige, e não somos educados para lidar com esse desafio cotidiano que é enfrentar a vida. Pelo contrário: somos estimulados a enfrentar tudo de frente, sem pestanejar ou enfraquecer. E isso tem um preço. 

Os números de adoecimento mental em todo o mundo vem batendo recordes atrás de recordes, e boas respostas para se resolver esse problema são difíceis de se achar. Nesse sentido, trago uma boa e uma má notícia. A boa notícia é que tenho a solução para esse problema. A má notícia é que ela é muito difícil de ser resolvida. 

Não existe outro caminho para se resolver questões ligadas à saúde mental que não passe pelo autoconhecimento. Olhar para dentro de si, conversar consigo mesmo e buscar se entender melhor a cada dia é fundamental para compreendermos quem somos, quais são os nossos limites, quais desafios estamos dispostos a enfrentar e o que não estamos dispostos a fazer para ganhar dinheiro, ajudar amigos, familiares e afins.

Em última linha, somente o autoconhecimento nos leva a autogestão, que é a capacidade que temos de liderarmos nossa própria vida, fazendo o que acreditamos ser bom para nós mesmos, com baixa influência do que os outros querem que façamos. 

Sobre a má notícia, esse processo é lento e, por vezes, doloroso. Só depende de nós mesmos nos ajudarmos. Somente nós somos capazes de olhar para dentro, refletir e mudar comportamentos que entendemos como danosos a nossa saúde. É um processo constante de reflexão e crescimento. Algumas pessoas preferem não o fazer e seguir a vida convivendo com os mesmos problemas dia após dia. Enfim, não resolver problemas e conviver com eles também é uma escolha.

Por fim, fica a mensagem: olhe para dentro de si, converse com você mesmo, reflita sobre questões da sua vida que te desagradam e pense em como mudar. Caso tenha dificuldade nessa tarefa, busque ajuda de profissionais, como psicólogos, que podem te ajudar. O processo de crescimento e evolução é difícil e doloroso, porém fundamental para nos tornamos donos de nós mesmos. 

*O conteúdo desta coluna é opinativo e não expressa, necessariamente, a posição editorial da B&R.

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