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Porta-voz do iFood esclarece parceria com Uber e "guerra de delivery"

Lucas Piton, do iFood, convidado do Fórum B&R fala sobre acessibilidade e inovação. Foto: Johnnie Mello

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Lucas Piton, do iFood fala sobre acessibilidade e inovação para o cliente, além do posicionamento da marca em uma possível "guerra de delivery" no Brasil

Yasmim Paulino 09/06/2025 | 17:49

Conveniência, acessibilidade, inovação e uma suposta "guerra de delivery" no Brasil. Esses foram os temas que levaram Lucas Piton, gerente de relações institucionais e governamentais do iFood ao palco do Fórum B&R, no final de maio em São Paulo. 

Antes de chegar ao mercado de delivery brasileiro, o convidado mostrou ao público, majoritariamente de empresários de bares e restaurantes de todo o Brasil, dois robôs de IA expostos em uma edição do NRA Show, maior feira mundial de food service, em Chicago. 

As máquinas são utilizadas para aumentar a agilidade no atendimento, o preparo de cafés e melhorar a experiência do cliente em bares e restaurantes. Surpreendendo o público, Piton anunciou que as máquinas são de 20 anos atrás, na tentativa de demonstrar que há tempos as AI’s têm sido aplicadas de diferentes formas pelos empresários em seus negócios.  

“A gente investe em AI generativa desde 2019. Quando vocês fazem um pedido no iFood, ou quando o seu restaurante recebe um pedido, estão sendo ativadas, estimuladas mais de 100 ferramentas de AI para o pedido. Da alocação do entregador, da sugestão do restaurante ao desconto que veio. Essa é uma escolha da nossa visão lá de trás e não de agora, para revolucionar como as pessoas vivem e fazem negócios”. 

Entre outras referências da sua visita ao NRA, Piton trouxe o grande destaque do evento que se conecta diretamente com o tema do Fórum B&R 2025: a experiência na mesa do cliente.  

“O que ainda não mudou em relação à NRA: experiência. Essa palavra que é mandatória. Essa palavra que fica ao longo dos anos. [...] O nosso grande objetivo é trazer experiência para o entregador, para o parceiro e para o consumidor. Porque a experiência é uma consequência da nossa visão de negócio. Hoje a visão de negócio do iFood, que vai perdurar durante muito tempo, é entregar produtos e serviços acessíveis”, disse Piton. 

Guerra no delivery?

Nas últimas semanas, a marca do iFood tem surgido entre manchetes de jornais. Primeiro, graças ao terreno da concorrência que tem esquentado para a empresa com a chegada de grandes nomes do delivery chinês, como a Keeta, em solo brasileiro. 

Em pouco tempo, o iFood anunciou uma parceria com a Uber.  Em sua fala, Piton enfatizou que esse movimento não faz parte de uma reação e sim uma visão estratégica da marca. 

“Esse negócio não nasce da noite para o dia.  Vocês acham que esse investimento começou agora, em abril, ou tem mais de 11 meses que a gente fala com a Uber para trazer essa nova maneira de experiência? Lá atrás a gente começou para continuar trazendo conveniência, acessibilidade e inovação”.  

O palestrante ainda falou sobre o futuro do iFood e o objetivo de seguir criando estratégias para oferecer produtos acessíveis aos usuários. “A nossa missão é o iFood ser barato. E contem com a gente para que nos próximos dez anos a gente consiga trilhar e se manter como empresa brasileira líder em tecnologia e no ecossistema”, finaliza Lucas Piton.  

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