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Testamos o capacete tecnológico da Keeta: o que muda para os entregadores?

Equipe da B&R testou o capacete tecnológico da Keeta: com acelerômetro e conectividade, o objetivo é garantir eficiência operacional sem descuidar da segurança

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Com R$ 100 milhões investidos inicialmente em ações de apoio aos entregadores parceiros, a Keeta aposta que tecnologia "mãos livres" e reforço na segurança são a chave para garantir entregadores mais eficientes

Danilo Viegas 26/11/2025 | 16:27

A Keeta, braço global da gigante chinesa Meituan, inicia oficialmente sua operação na cidade de São Paulo dia 1º de dezembro. Em evento realizado nesta quarta-feira (26) a imprensa pôde testar os capacetes tecnológicos que serão distribuídos aos entregadores ciclistas.

Serão R$ 100 milhões investidos inicialmente em ações de apoio aos entregadores parceiros. O robusto investimento em tecnologia sinaliza que a corrida de delivery no Brasil não será apenas por preço, mas por nível de serviço.

Confira abaixo mais detalhes sobre como o produto faz parte de uma estratégia macro da Keeta e o nosso veredito:

O capacete inteligente é uma das principais apostas da empresa para digitalizar a rotina do entregador sem que ele precise olhar para o celular. Distribuído gratuitamente aos parceiros, o equipamento foca, nesta fase inicial, nos ciclistas, modal que exige maior agilidade em centros urbanos densos.

A tecnologia embarcada busca resolver gargalos de segurança e produtividade:

  • Sistema de áudio e bluetooth: o capacete integra um sistema de som que permite ao entregador ouvir as instruções do trajeto ou atender chamadas da central sem precisar manusear o celular. Para o restaurante, isso significa um parceiro que não precisa parar a bicicleta para checar o endereço, agilizando o trajeto final.
  • Segurança ativa e acelerômetro: o equipamento possui sensores de detecção de quedas. Em caso de acidente, a central de segurança da Keeta é notificada imediatamente, permitindo socorro rápido.
  • Conformidade com rotas: a empresa menciona o uso de uma tecnologia patenteada capaz de verificar se o entregador está circulando na contramão em vias urbanas. Embora os detalhes técnicos de como isso opera via capacete não tenham sido totalmente abertos, a medida visa reduzir riscos jurídicos e operacionais.

Futuramente, a empresa planeja expandir o equipamento para motociclistas. A lógica é simples: um entregador mais seguro e com as mãos livres é um parceiro mais eficiente.

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Estrutura de apoio

Ainda em dezembro, a Keeta irá inaugurar também o primeiro Centro de Suporte ao Entregador Keeta em São Paulo, na região de Santo Amaro. Trata-se de área de descanso com água, banheiros e cozinhas com micro-ondas e carregadores de celular.

Mais importante ainda, haverá suporte humano 24h para resolver problemas com o aplicativo, dúvidas sobre renda e disputas.

Veredito B&R sobre o capacete tecnológico da Keeta

O capacete é incrivelmente leve - pesa cerca de 400 gramas. A conectividade é simples (basta apertar um botão ao lado esquerdo da peça). Resta saber a durabilidade do produto frente ao sol, chuva (e suor) em São Paulo e também quando será distribuído aos motociclistas. Se a tecnologia de detecção de quedas e o áudio integrado funcionarem como prometido na escala da capital, a eficiência logística pode subir um degrau. A operação dos restaurantes agradece.

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